LIÇÃO 08: AUTENTICIDADE UM ANTÍDOTO

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LIÇÃO 08: AUTENTICIDADE, UM ANTÍDOTO CONTRA AS PAIXÕES DESTE MUNDO | 1° TRIMESTRE DE 2025 | EBD JOVENS

TEXTO PRINCIPAL

“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2 Co 10.3,4)

Comentário:  O apóstolo Paulo nos lembra, através desta passagem, que a batalha espiritual que enfrentamos não pode ser vencida com as estratégias e ferramentas do mundo. Além disso, muitas vezes, somos tentados a responder à altura, usando a mesma linguagem e os mesmos métodos que vemos ao nosso redor. No entanto, o verdadeiro poder reside em Deus, e é através da fé, da oração e da Palavra que podemos derrubar as “fortalezas” que se levantam contra nós. A autenticidade, portanto, envolve reconhecer nossa dependência de Deus e a inadequação dos recursos humanos para a batalha espiritual.

RESUMO DA LIÇÃO

A amizade com o mundo resulta em inimizade com Deus.

Comentário: Este resumo breve serve como um alerta para a dualidade que existe entre os valores do mundo e os valores do Reino de Deus. É impossível servir a dois senhores, e, portanto, a busca por riqueza, fama, poder ou prazeres passageiros inevitavelmente nos afasta do caminho da verdadeira devoção e intimidade com Deus. A autenticidade cristã requer uma escolha consciente de priorizar o Reino de Deus e seus valores eternos acima de tudo o mais. Desse modo, somos desafiados a avaliar constantemente as nossas prioridades e a garantir que elas estejam alinhadas com a vontade de Deus.

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LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – 1 Jo 2.15 Não ame o mundo
TERÇA – 2 Co 6.14 Pode haver comunhão entre luz e trevas?
QUARTA – 2 Co 6.15 Pode o infiel ter parte com o fiel?
QUINTA – 2 Co 7.1 Seja puro
SEXTA – 2 Co 6.17 Seja separado
SÁBADO – Rm 12.2 Não se conforme com esse mundo

METAS

COMPREENDER a necessidade de resistir às paixões deste mundo:
EXPLICAR as consequências das paixões deste mundo;
DESTACAR a importância da submissão a Deus e a resistência às paixões deste mundo.

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), dando prosseguimento ao estudo da Carta de Tiago, estudaremos o quarto capítulo. Veremos uma advertência a respeito dos perigos de uma aliança com os valores e práticas deste mundo. A Palavra de Deus não permite a nossa amizade com o sistema desse mundo que jaz no maligno. Abordaremos a respeito das paixões mundanas e os perigos da amizade com o mundo, suas consequências e o chamado à submissão a Deus.

No decorrer da lição, enfatize aos alunos que a natureza dos desejos carnais leva a conflitos e distanciamento de Deus, enquanto a verdadeira submissão a Ele resulta em uma vida de pureza e devoção. Como crentes, somos chamados a viver uma fé autêntica, rejeitando as paixões mundanas e buscando um relacionamento íntimo com Deus.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(a), converse com os alunos e explique que a amizade do mundo é adultério espiritual, pois ela mostra infidelidade a Deus e à nossa promessa de devoção a Ele (1 Jo 2.15.17. Cf. Is 54.5: Jr 3.20). Ela envolve a aceitação das atitudes do mundo, dos seus valores, costumes, prazeres profanos e modos corruptos. Deus não aceitará tal amizade (Mt 6.24) porque é zeloso do nosso amor e da nossa lealdade não dividida (Êx 20.5: Dt 5.9). Um exemplo de tal amizade é o envolvimento em clubes, organizações ou ordens secretas que querem que a pessoa participe de atividades ímpias, assuma compromissos ímpios ou faça juramentos não bíblicos. Essas coisas podem forçar a pessoa à devoção integral àqueles que não seguem a Deus, o que é proibido na Palavra de Deus (Mt 5.33-37). Os cristãos não podem pertencer a tais grupos sem comprometer a fé e o ensino cristão (cf. 2 Pe 3.16) e a lealdade a Cristo (Mt 6.24)” (Bíblia de Estudo Pentecostal para a Juventude, CPAD, p. 1778).

TEXTO BÍBLICO
Tiago 4.1-7

1 Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
2 Cobiçais e nada tendes, sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar: combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis.
3 Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que queira ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
5 Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?
6 Antes, da maior graça. Portanto, diz Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes
7 Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.

INTRODUÇÃO

Estudaremos, na lição deste domingo, o quarto capítulo da Carta de Tiago. Encontramos aqui uma advertência a respeito dos perigos de uma aliança com os valores e práticas deste mundo. O Cristianismo não permite a amizade com o sistema mundano, que jaz no Maligno. Vamos ver que Tiago 4.1-7 aborda a respeito das paixões mundanas e vamos tratar a respeito dos perigos da amizade com o mundo, suas consequências e o chamado à submissão a Deus. Veremos também a necessidade de se ter uma vida autêntica e dedicada ao Senhor.

Comentário: A introdução nos prepara para o estudo do tema central da lição: a incompatibilidade entre os valores do mundo e os valores do Reino de Deus. Nesse sentido, Tiago nos adverte sobre os perigos de se aliar com o sistema mundano, que está sob o domínio do maligno. Assim, a alternativa que nos é apresentada é uma vida autêntica e dedicada ao Senhor, que se manifesta em todas as áreas da nossa vida. Desse modo, somos desafiados a avaliar constantemente as nossas escolhas e prioridades, garantindo que elas estejam alinhadas com a vontade de Deus.

I- RESISTINDO AS PAIXÕES DESSE MUNDO
1- CONFLITOS E DISPUTAS.

No primeiro versículo do capítulo 4 Tiago revela a origem dos conflitos humanos: “De onde vêm as guerras e pelejas que há entre vós?” Ele mostra que tudo é resultado das paixões carnais, das obras da carne (Gl 5.19-21). Todo conflito e disputa, principalmente entre os crentes, são prejudiciais e nunca existirá um lado vencedor. Tiago explica que as disputas e discussões que os crentes estavam enfrentando eram o resultado de desejos maus, da velha natureza. O crente carnal sempre quer mais dinheiro e bens materiais, tornando-se um consumista e acumulador. Quando não consegue o que deseja, luta com as “armas” carnais para satisfazer o seu “eu”. Somente o Espírito Santo pode nos ajudar a ter uma vida piedosa, simples, sem exageros, sem egoísmo, menos materialista e distante dos conflitos e disputas. É importante ressaltar que aqueles que vivem segundo a carne, não podem agradar a Deus.

Comentário: Tiago aponta para a raiz dos conflitos e disputas, tanto pessoais quanto comunitários: as paixões carnais. Desejos egoístas, ganância e a busca por satisfação pessoal são fontes de discórdia e divisão. A solução, portanto, não está em vencer a qualquer custo, mas em permitir que o Espírito Santo transforme o nosso coração e nos conduza a uma vida de humildade, generosidade e paz. A autenticidade cristã se manifesta em um coração que busca agradar a Deus acima de tudo o mais.

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2- PROBLEMAS COM FALTA DE RESPOSTAS NA ORAÇÃO.

Nos versículos 2 e 3 Tiago explica por que muitos dos nossos pedidos de oração não são atendidos. Muitas vezes não recebemos a resposta do Senhor porque não buscamos a aprovação dEle. Fazemos orações egoístas, consumistas e queremos algo para somente satisfazer a nossa vontade. Temos que colocar diante de Deus, em oração, nossas necessidades reais, mas é preciso pedir com sabedoria e fé, isto é, sem duvidar da força e da bondade de Deus para suprir aquilo de que realmente necessitamos (Sl 23.1) Neste caso, ao que parece, os crentes para os quais Tiago escreve pedem e não recebem porque lhes falta fé, mas sobra orgulho, cobiça e inveja.

Comentário: Tiago nos adverte sobre a importância de examinarmos os nossos motivos ao orar. Se as nossas orações são motivadas pelo egoísmo, pela ganância ou pela busca por satisfação pessoal, é improvável que elas sejam atendidas. Assim, a oração eficaz é aquela que busca a vontade de Deus, que expressa a nossa fé na Sua bondade e poder, e que é feita com sabedoria e humildade. A autenticidade cristã se manifesta em uma vida de oração que busca a glória de Deus acima de tudo o mais.

3- UMA VIDA PRAZEROSA (3.4).

É errado desejar ter uma vida prazerosa? Não! Como Pai, Deus deseja nos dar boas dádivas (Tg 1.7). O que não podemos é desejar ter amizade com o mundo, às custas da desobediência ao Senhor. No versículo 4 Tiago usa a metáfora do adultério para descrever a infidelidade espiritual, a amizade com o mundo, ou seja, com os seus valores. A busca pelos prazeres mundanos é vista como uma traição ao compromisso com Deus. Quando o crente assimila os valores deste mundo a respeito do dinheiro, fama, sucesso, reconhecimento, poder e afins, em geral, ele se torna uma pessoa invejosa, orgulhosa e ambiciosa. Tal pessoa não terá suas orações respondidas, pois está distante da presença do Senhor,

Comentário: Tiago nos lembra que não há nada de errado em desfrutar dos prazeres da vida, pois Deus é o nosso Pai e deseja nos dar boas dádivas. No entanto, a busca por prazeres mundanos à custa da obediência a Deus é vista como uma traição ao nosso compromisso com Ele. Assim, a amizade com o mundo, que se manifesta na assimilação dos seus valores e na busca por dinheiro, fama, sucesso e poder, nos afasta da presença do Senhor e nos impede de receber as Suas bênçãos. Portanto, a autenticidade cristã se manifesta em uma vida que busca agradar a Deus acima de tudo o mais.

SUBSÍDIO 1

Professor(a)l, inicie o tópico fazendo as seguintes perguntas. “Como podemos resistir às paixões desse mundo?” “Aqueles que vivem na carne podem agradar a Deus?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Explique que o termo “mundo” (gr. kosmos), usado por todo o Novo Testamento, se refere frequentemente ao vasto sistema mundial que existe independentemente de Deus (isto é, seguir o seu próprio caminho sem olhar para Ele) e essencialmente oposto a Ele. E desta forma que as coisas no mundo têm tendido a operar desde que os primeiros seres humanos cederam à tentação de Satanás, desobedeceram a Deus e trouxeram a maldição do pecado ao mundo. Como resultado da atitude de desafiar a Deus, a humanidade perdeu a autoridade sobre a criação, que Deus lhe havia originalmente delegado (Gn 1.26-30 2.15.19-20). Satanás então tomou o controle (Jo 12.31: 14.30, 16.11) e passou a dominar o mundo com seus propósitos malignos (1 Jo 5.19). Isto significa que o “mundo” em sua condição presente é caracterizado não apenas pelos estilos de vida iníquos, imorais e egoístas, mas também por um espírito de rebelião ou indiferença isto é, apatia, indiferença, falta de preocupação) em relação a Deus e à sua revelação. Esta atitude caracteriza todas as pessoas e esforços humanos que não estão submetidos à liderança e a autoridade de Cristo. Consequentemente, Satanás usa as ideias, a moralidade, as filosofñas, a psicologia, os desejos, os governos, a cultura, a educação ciência, a arte, a medicina, a música, os sistemas econômicos, o entretenimento, a moda, a mídia, as religiões, os esportes, a agricultura, e todos os outros recursos do mundo para se opor a Deus, a seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões (Mt 16.26: 100 2.12: 3.19: Tt 2:12: 1.Jo 2.15-16). Obviamente, a maioria destas questões e aspectos da vida não são maus em si mesmos, mas Satanás trabalha através de muitas dessas áreas para promover os seus propósitos e causar o engano espiritual. Por exemplo, Satanás usa profissionais da área médica para promover a matança de bebês em gestação. Ele utiliza a agricultura para produzir drogas que destroem a vida, como o álcool e os narcóticos. Ele usa os sistemas educacionais para promover a filosofia ímpia e humanista (veja Cl 2 .8. nota). Ele usa a indústria da moda para quebrar os padrões de modéstia, e usa a mídia do entretenimento para minar os princípios piedosos da moralidade. Os cristãos devem estar conscientes de que por trás de todos os empreendimentos humanos, separados de Deus, há um espírito ou um poder que se move contra Deus e contra a sua Palavra – às vezes em menor grau, às vezes em maior grau. Finalmente, o ‘mundo’ também inclui todos os sistemas religiosos criados pelo homem e todas as organizações e igrejas ‘cristãs’ que são antibíblicas, mundanas ou espiritualmente complacentes e comprometidas com a iniquidade. (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 1812)

II- AS CONSEQUÊNCIAS DAS PAIXÕES DESSE MUNDO
1- IGNORAR O ZELO DE DEUS (V. 5).

Tiago afirma que o espírito humano, que foi dado originalmente por Deus (Gn 2.7), se encontra em uma situação de rebeldia por causa da Queda. Herdamos de Adão e Eva uma natureza caída e pecaminosa que é naturalmente contrária a Deus que é Santo. A nossa velha natureza é odiosa, ciumenta e ávida pelos prazeres deste mundo (v. 4). No entanto, a graça de Deus, o seu favor imerecido em nós, quando nos rendemos pela fé a Jesus Cristo nos torna novas criaturas (2 Co 5.17). Somente o amor divino é capaz de transformar a vida daqueles que humildemente aceitam o perdão de Deus e iniciam um relacionamento pessoal com Ele pela fé em Cristo (v.6).

Comentário: Tiago nos lembra que a nossa natureza humana, corrompida pelo pecado, é naturalmente inclinada à rebelião e à busca pelos prazeres mundanos. Essa inclinação nos leva a ignorar o zelo de Deus e a nos afastarmos do Seu amor. No entanto, a boa notícia é que a graça de Deus, através de Jesus Cristo, tem o poder de transformar a nossa natureza e nos tornar novas criaturas. Desse modo, ao nos rendermos a Ele com humildade e fé, recebemos o Seu perdão e iniciamos um relacionamento pessoal com Ele, que nos capacita a resistir às tentações do mundo e a viver uma vida que O agrada.

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2- ORGULHO.

No versículo 6 Tiago afirma aos seus leitores que mesmo que a nossa velha natureza possua inclinação à inveja e ao ciúme. Deus nos dá graça para resistir ao orgulho. O Eterno reprova o orgulho e a soberba, que são resultados de uma vida carnal O Senhor rejeita a todos os arrogantes e que acreditam ser autossuficientes. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos, deixam claro que a soberba é pecado (Pv 11.2: 29.23; Mc 7.2023: 1Jo 2.16). Se a soberba nos afasta de Deus, por sua vez, a humildade abre as portas da graça, do favor e da presença dEle.

Comentário: Tiago nos adverte sobre o perigo do orgulho, que é um dos principais obstáculos para o nosso relacionamento com Deus. O orgulho nos leva a acreditar que somos autossuficientes e que não precisamos da ajuda de Deus. Essa atitude nos afasta da Sua graça e nos impede de experimentar a Sua presença em nossas vidas. A humildade, por outro lado, abre as portas para a graça de Deus e nos permite receber o Seu favor e a Sua direção. A autenticidade cristã se manifesta em um coração humilde, que reconhece a sua dependência de Deus e que busca a Sua vontade em todas as áreas da vida.

3- DISTANCIAMENTO DE DEUS.

As paixões carnais resultam em um distanciamento espiritual do Pai Celestial Quando os crentes se envolvem em práticas mundanas, eles se afastam da presença do Eterno e se tornam presa fácil para o Inimigo. Distantes do Senhor, somos tomados por sentimentos negativos, como por exemplo, a vontade de contender e nos vingar, abrindo a porta para tudo que é deste mundo. Quando somos cheios do Espírito Santo, ignoramos totalmente as paixões carnais e desejamos nos voltar totalmente para Deus a fim de agradá-lo.

Comentário: Tiago nos alerta sobre a consequência inevitável de nos entregarmos às paixões carnais: o distanciamento de Deus. Quando nos envolvemos em práticas mundanas, nos afastamos da presença do Eterno e nos tornamos presa fácil para o Inimigo. Distantes de Deus, somos tomados por sentimentos negativos e nos tornamos vulneráveis às tentações do mundo. A única maneira de evitar esse distanciamento é nos enchermos do Espírito Santo e nos voltarmos completamente para Deus, buscando agradá-Lo em todas as áreas da nossa vida.

SUBSÍDIO 2

Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Quais são as consequências das paixões deste mundo de acordo com a lição?” Incentive a participação dos alunos e diga que as consequências são: “Ignorar o zelo de Deus, orgulho e distanciamento de Deus. Enfatiza que a amizade com este mundo resulta em um distanciamento de Deus. Quando os crentes se envolvem em práticas mundanas, eles se afastam da presença do Senhor e comprometem sua caminhada espiritual. Enfatize a diferença entre a amizade com o mundo, reprovada no versículo 4, e amor para com o mundo que Cristo revelou (Jo 3.16).” (Adaptado de Bíblia de Estudo Explicada Dicionário. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1529.)

III- A SUBMISSÃO A DEUS E A RESISTÊNCIA ÀS PAIXÕES DESSE MUNDO
1- SUBMISSÃO A DEUS E RESISTÊNCIA AO DIABO.

Como vencer as tentações? Como vencer os desejos desenfreados da natureza humana? Tiago nos mostra que só existe uma maneira: submeter-se a Deus e resistir ao Diabo (v. 7). No grego, a palavra resistir é uma atitude voluntária de não ceder e não cooperar. É o mesmo termo que Lucas usa quando descreve que Jesus, aos 12 anos, era submisso a Maria e José (Lc 2.51). A submissão a Deus é o primeiro passo para vencer as tentações e ataques do Inimigo. O Diabo é apresentado como a fonte das tentações, mas fique claro que todos os crentes têm poder para resisti-lo, assim como Jesus o fez em Mateus 4.

Comentário:  Tiago nos apresenta a chave para vencermos as tentações e os desejos desenfreados da nossa natureza humana: a submissão a Deus e a resistência ao Diabo. A submissão a Deus implica em reconhecermos Sua autoridade sobre nossas vidas e nos entregarmos completamente à Sua vontade. A resistência ao Diabo, por outro lado, requer uma atitude voluntária de não ceder e não cooperar com suas tentações. A autenticidade cristã se manifesta em uma vida que busca a vontade de Deus em todas as áreas e que se opõe firmemente às forças do mal.

2- SUBMISSÃO E HUMILDADE.

Tiago 4.6-10 destaca a necessidade da humildade como parte integrante da submissão a Deus. Isso sugere que a humildade é essencial para receber a ajuda e a graça de Deus na luta contra o Inimigo. Humilhar-se diante do Senhor implica reconhecer a própria insuficiência e a total dependência dEle. A humildade nos leva a receber o poder e a autoridade para resistir ao Diabo. O crente deve reconhecer que a autoridade que temos para lutar contra o Inimigo vem de Deus (Lc 10.19).A oração é uma ferramenta poderosa e essencial na submissão a Deus e na resistência ao Diabo. A oração é uma ferramenta poderosa e essencial na submissão a Deus e na resistência ao Diabo. Por meio dela, não só nos conectamos com Deus, mas também recebemos forças e direção para resistir às tentações. A prática contínua da oração é fundamental para desenvolver um coração humilde e submisso, reconhecendo constantemente a necessidade da intervenção divina. A oração, portanto, não é somente um ato de falar com Deus, mas um ato de submissão e dependência total dEle, essencial para vencer as batalhas espirituais.

Comentário: Tiago nos ensina que a humildade é uma parte fundamental da submissão a Deus. Reconhecer a nossa própria insuficiência e a nossa total dependência de Deus nos permite receber a Sua ajuda e a Sua graça na luta contra o Inimigo. A oração, por sua vez, é uma ferramenta poderosa que nos conecta com Deus e nos fortalece para resistir às tentações. A autenticidade cristã se manifesta em uma vida de humildade e oração, que busca a direção de Deus em todas as áreas e que reconhece a Sua autoridade sobre todas as coisas.

3- SUBMISSÃO E RENOVAÇÃO DA MENTE.

Nós não podemos nos conformar com este mundo, mas ser transformados pela renovação da nossa mente. Esse processo de renovação é parte integral da submissão a Deus, pois nos permite alinhar nossos pensamentos, desejos e ações com a vontade dEle. Ao permitir que a Palavra de Deus transforme nossa mente, fica mais fácil resistirmos ao Diabo e às suas tentações, pois estamos fundamentados na verdade de Deus. A renovação da mente é um processo contínuo que requer fidelidade a Deus, disciplina e dedicação, mas é crucial para viver uma vida submissa ao Senhor e vitoriosa contra as forças do mal. Tiago destaca que uma fé genuína exige um coração puro e arrependido, comprometido com a santidade.

Comentário: Tiago nos exorta a não nos conformarmos com este mundo, mas a sermos transformados pela renovação da nossa mente. Esse processo de renovação é parte integral da submissão a Deus, pois nos permite alinhar os nossos pensamentos, os nossos desejos e as nossas ações com a Sua vontade. Ao permitirmos que a Palavra de Deus transforme a nossa mente, fica mais fácil resistirmos ao Diabo e às suas tentações, pois estaremos fundamentados na verdade de Deus. A autenticidade cristã se manifesta em uma vida de constante renovação da mente, que busca a verdade de Deus em todas as áreas e que se esforça para viver de acordo com os Seus princípios.

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SUBSÍDIO 3

Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Como podemos vencer as tentações? Ouça os alunos com atenção e incentive a participação tornando a aula mais interativa. Explique que Tiago fornece aos crentes instruções importantes e necessárias para vencer as tentações deste mundo, entrar no Céu e receber a coroa da vida que está reservada para aqueles que são fiéis ao Senhor. Ele convida os seus leitores e a nós a nos submetermos a Deus e resistirmos ao Diabo (v. 7). Enfatiza que no grego, a palavra resistir, é uma atitude voluntária de não ceder, não cooperar. Jamais devemos nos esquecer de que a submissão a Deus é o primeiro passo para vencer as tentações e os ataques do Inimigo. O Diabo está por trás de cada tentação, mas os crentes têm poder para resisti-lo.

CONCLUSÃO

Nesta lição estudamos a respeito dos perigos da amizade com o mundo e as consequências de se tornar inimigo de Deus. A natureza dos desejos carnais leva a conflitos e distanciamento de Deus, enquanto a verdadeira submissão a Ele resulta em uma vida de pureza e devoção. Como crentes, somos chamados a viver uma fé autêntica, rejeitando as paixões mundanas e buscando um relacionamento íntimo com Deus. A submissão ao Senhor e a purificação do coração são essenciais para uma vida que glorifica a Deus e reflete seu amor e santidade no mundo. Ao nos afastarmos das influências mundanas encontramos a verdadeira paz e a satisfação espiritual.

Comentário: A conclusão da lição reitera a mensagem central: a amizade com o mundo nos torna inimigos de Deus, enquanto a submissão a Ele nos conduz a uma vida de pureza, devoção e autenticidade. A fé autêntica se manifesta na rejeição das paixões mundanas, na busca por um relacionamento íntimo com Deus e na purificação do coração. Ao nos afastarmos das influências mundanas, encontramos a verdadeira paz e a satisfação espiritual que tanto almejamos. A autenticidade cristã, portanto, não é apenas um conceito abstrato, mas um modo de vida que transforma a nossa maneira de pensar, sentir e agir, refletindo o amor e a santidade de Deus no mundo.

Leia a 07 lição de Jovens aqui: https://palavrafortededeus.com.br/licao-07-autenticidade-e-sabedoria/

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