LIÇÃO 06 – DAVI: UM CASAMENTO REAL

LIÇÃO 06 – DAVI: UM CASAMENTO REAL | 2° Trimestre de 2025 | EBD JOVENS

TEXTO PRINCIPAL

“Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.” Rm 12.16

Comentário: Paulo exorta a igreja em Roma a cultivar a humildade e a unidade, advertindo contra a arrogância e o orgulho que levam à divisão; a instrução para se associarem aos humildes demonstra uma vida do serviço e do amor fraternal que confronta as hierarquias sociais do mundo; Romanos 12.16 estabelece o tom para a análise do casamento de Davi e Mical, onde a ausência de humildade e a busca por status social lançam sombras sobre o relacionamento, desafiando-nos a examinar se nossos relacionamentos refletem a busca por honra pessoal ou a genuína valorização do próximo.

Contudo, cada cristão deve, portanto, examinar seu coração, questionando o que impulsiona suas ações e se busca a glória de Deus ou a aprovação dos homens, lembrando que “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (1 Pedro 5:5).

RESUMO DA LIÇÃO

O casamento entre Mical e Davi oferece um estudo sobre a humildade e o valor intrínseco do amor em um matrimônio, ainda que permeado por desafios e complexidades.

Comentário: O resumo revela que a lição propõe um exame das motivações e dos valores que sustentam um relacionamento, destacando a necessidade de cultivar a humildade e o amor como alicerces para a união conjugal, incluindo a disposição para o sacrifício e o perdão mútuo (Colossenses 3:13); o resumo nos direciona a uma reflexão crítica sobre os fatores que podem edificar ou destruir um casamento, enfatizando a importância da comunicação, do respeito e da fidelidade.

Portanto, o seguidor de Cristo é chamado a expressar o amor conjugal de maneira prática, em total submissão ao senhorio de Cristo, permitindo que Seu nome seja glorificado no relacionamento; este amor se manifesta na paciência, na bondade, no respeito mútuo e na busca constante pela edificação do cônjuge, revestindo-se do amor, que é o elo perfeito (Colossenses 3:14).

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(a), para a aula de hoje sugerimos que você escreva os tópicos abaixo no quadro. Depois peça que os alunos formem 3 grupos. Cada grupo ficará com um tópico. Peça que eles, em grupo, discutam a temática. Depois solicite que se reúnam novamente formando um único grupo. Em seguida peça que cada grupo exponha suas conclusões.

UM NOIVO HUMILDE

1- A humildade na vida de Davi.
2- A humildade aos olhos do mundo.
3- A humildade na vida do cristão.

TEXTO BÍBLICO

1 Samuel 18.20-26
20 Mas Mical, a outra filha de Saul, amava Davi; o que, sendo anunciado a Saul, pareceu isso bom aos seus olhos.
21 E Saul disse: Eu lhe darei, para que lhe sirva de laço e para que a mão dos filisteus venha a ser contra ele. Pelo que Saul disse a Davi: Com a outra serás hoje meu genro.
22 E Saul deu ordem aos seus servos: Falai em segredo a Davi, dizendo: Eis que o rei te está mui afeiçoado, e todos os seus servos te amam; agora, pois, consente em ser genro do rei.
23 E os servos de Saul falaram todas estas palavras aos ouvidos de Davi. Então, disse Davi: Parece-vos pouco aos vossos olhos ser genro do rei, sendo eu homem pobre e desprezível?
24 E os servos de Saul lhe anunciaram isso, dizendo: Foram tais as palavras que falou Davi.
25 Então, disse Saul: Assim direis a Davi: O rei não tem necessidade de dote, senão de cem prepúcios de filisteus, para se tomar vingança dos inimigos do rei. Porquanto Saul tentava fazer cair a Davi pela mão dos filisteus.
26 E anunciaram os seus servos estas palavras a Davi, e esse negócio pareceu bem aos olhos de Davi, de que fosse genro do rei; porém ainda os dias se não haviam cumprido.

INTRODUÇÃO

Esta lição propõe uma reflexão a respeito do casamento entre Davi e Mical, com seus desdobramentos complexos; o enlace inspira, mas também alerta sobre os perigos a serem evitados; o estudo dessa história convida à edificação e à adoção de posturas corretas diante dos desafios inerentes à formação de uma nova família, área central na vida de muitos.

Comentário: A introdução estabelece o propósito da lição: analisar o casamento de Davi e Mical como um estudo de caso, com elementos tanto positivos quanto negativos; a introdução revela que o casamento é visto como uma instituição divina, mas sujeita às fragilidades humanas e às influências do pecado; a introdução nos convida a uma análise honesta e equilibrada do relacionamento entre Davi e Mical, buscando extrair lições práticas para a vida conjugal.

Assim, o discípulo de Jesus é, portanto, chamado a renunciar ao egoísmo e à busca por seus próprios interesses, lembrando que “o casamento seja honrado por todos” (Hebreus 13:4), e a buscar a direção de Deus para construir um lar que reflita Seus valores, colocando os propósitos de Deus acima de tudo.

I – UM NOIVO HUMILDE
1. A Humildade na Vida de Davi.

A vida de Davi ensina sobre a importância vital da humildade, uma qualidade demonstrada consistentemente em diversos aspectos de sua jornada, como a dedicação ao pastoreio (1 Sm 16.11; Sl 78.70-72), o reconhecimento das próprias limitações (1 Cr 17.16), a consciência de ser um desconhecido para o rei (1 Sm 17.55-58), a dependência de Deus (Sl 63), a honra à posição do rei (1 Sm 24.4-7), a escuta atenta (1 Sm 25.18-43), o respeito à memória dos amigos (2 Sm 9.5-13) e a aceitação dos planos divinos (1 Cr 17); Davi demonstra humildade ao reconhecer sua indignidade de casar com a filha do rei (1 Sm 18.18).

Comentário: Este segmento destaca a humildade de Davi como uma característica marcante de seu caráter; Davi manifesta humildade em diferentes áreas da vida, desde o trabalho árduo no pastoreio até a submissão à vontade de Deus; a humildade de Davi é uma virtude que agrada a Deus e que o capacita a receber suas bênçãos; este tópico nos convida a imitar a humildade de Davi em nossas próprias vidas, pois “bem-aventurados os humildes, porque herdarão a terra” (Mateus 5:5).

Desse modo, o crente é, portanto, chamado a servir com um coração desinteressado, buscando a glória de Deus e o bem-estar do próximo, e não a recompensa pessoal, sabendo que deve: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; ” (1 Pedro 5:6).

2. A Humildade aos Olhos do Mundo.

Em um mundo narcisista e individualista, a humildade é vista como demérito, associada à inaptidão e à falta de ambição; demonstrações públicas de “humildade” nas redes sociais frequentemente escondem intenções de autopromoção, valorizando “curtidas” e visualizações em detrimento da verdadeira virtude.

Comentário:  Este trecho contrasta a visão bíblica da humildade com a visão distorcida do mundo; o mundo valoriza o orgulho, a ambição e a autopromoção, enquanto a Bíblia exalta a humildade como um caminho para a graça de Deus e a verdadeira grandeza (Mateus 20:26-28). Este tópico nos adverte contra a influência dos valores mundanos, que incentivam uma humildade fingida, camuflada em atos de exibicionismo, e nos convida a cultivar uma humildade genuína, que se manifesta em atitudes de serviço e de amor ao próximo, sem buscar reconhecimento ou recompensa pessoal, mas sim a glória de Deus.

Assim, aquele que segue a Cristo é, portanto, chamado a amar e servir a todos com uma humildade sincera, que se traduz em compaixão e empatia pelo próximo e que devemos “amar uns aos outros como eu vos amei” (João 15:12), com um amor que se doa e se entrega, sem esperar nada em troca.

3. A Humildade na Vida do Cristão.

Em contraste com a busca por reconhecimento e vantagens, a humildade propõe uma perspectiva alinhada aos valores de Cristo; humildade é reflexo da fé, inspirando-se no exemplo de Jesus (Fp 2.5-11); a humildade permite experimentar a graça de Deus (Tg 4.6), viver sob a direção divina (Gl 5.22) e reconhecer a dependência de Deus.

Comentário: Este trecho descreve a humildade como uma virtude essencial para o cristão; a humildade é um fruto do Espírito Santo, que nos capacita a viver em conformidade com a vontade de Deus; a humildade nos leva a reconhecer nossa dependência de Deus, a buscar sua direção em todas as áreas da vida e a amar e servir ao próximo com alegria.

Este tópico nos desafia a cultivar a humildade em nossas vidas, permitindo que o Espírito Santo nos transforme à imagem de Cristo. Cada cristão deve, portanto, examinar seu coração, questionando o que impulsiona suas ações e se busca a glória de Deus ou a aprovação dos homens, lembrando que “aquele que se humilha será exaltado” (Lucas 14:11).

SUBSÍDIO 1

Professor(a), neste primeiro tópico enfatiza o concerto que Deus tinha com Davi. Esse concerto dizia respeito a todas as áreas de sua vida, inclusive o casamento. “Enquanto um contrato se refere a um acordo legal, um concerto é um “acordo de vida “entre duas ou mais partes. Quando Deus faz um concerto. Ele define os termos com base em suas promessas, seus padrões e suas regras.

Os benefícios desse tipo de concerto dependem da obediência do povo, da sua confiança em Deus e da sua fidelidade a Ele (1) Embora a palavra “concerto” não apareça em 2 Samuel 7, está claro que Deus estava estabelecendo um acordo solene de vida com Davi. Em Salmos 89.3-4. por exemplo. Deus diz: “Fiz um concerto com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi a tua descendência estabelecerei para sempre e edificarei o teu trono de geração em geração.

Esta promessa de que o governo sobre o povo de Deus seria estabelecido para sempre por meio da linhagem familiar de Davi é precisamente a promessa que Deus fez a Davi em 2 Samuel 7 (observe especialmente o v. 16). Mais adiante em 2 Samuel, o próprio Davi faz referência ao “concerto eterno que Deus fizera com ele (2 Sm 23.51. sem dúvida referindo-se a 2 Samuel 7 Os mesmos dois princípios que se aplicam a outros concertos do Antigo Testamento também são evidentes aqui Deus estabeleceu as promessas e obrigações do concerto, e as pessoas deviam aceitar os termos em fé obediente.

No concerto com Davi. Deus fez a promessa imediata de estabelecer o reino do filho de Davi. Salomão, que edificaria uma casa para o Senhor, uma referência ao tempo. Ao mesmo tempo, a promessa de Deus de que a casa ou dinastia de Davi duraria para sempre era condicional dependia da obediência fiel de Davi e seus descendentes. Este concerto era eterno somente no sentido de que Deus pretendia sempre manter um filho de Davi no trono de Jerusalém, enquanto esses governantes permanecessem fiéis e obedientes a Ele. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal Rio de Janeiro CPAD p. 342)

II – O AMOR DE UMA NOIVA
1. Mical e o seu Amor por Davi.

O relato bíblico revela o amor de Mical por Davi (1 Sm 18.20); em uma época de casamentos arranjados, o amor de Mical inspira; no entanto, o casamento é marcado pelas estratégias de Saul para matar Davi; para se casar com Mical, Davi precisa matar 100 filisteus (1 Sm 18.25), mas excede a expectativa ao exterminar 200; Mical, movida pelo amor, ajuda Davi a escapar dos soldados de Saul (1 Sm 19.11-17).

Comentário: Este fragmento destaca o amor de Mical por Davi, contrastando com o contexto de casamentos arranjados; o amor de Mical a leva a arriscar a própria vida para proteger Davi, demonstrando um compromisso profundo com o casamento. O amor é um dom de Deus, capaz de superar as barreiras do ódio e da perseguição.

Portanto, este tópico nos convida a valorizar o amor como um elemento essencial no casamento. Assim, o seguidor de Cristo é convocado a viver em total submissão ao senhorio de Cristo, permitindo que Seu nome seja glorificado em todas as áreas de sua vida, pois “o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pedro 4:8).

2. Uma Vítima das Circunstâncias?

Após a fuga de Davi, Saul entrega Mical em casamento a Palti, filho de Laís (1 Sm 25.44); anos depois, Davi a força a deixar Palti e retornar ao primeiro casamento (2 Sm 3.14-16), sem considerar seus sentimentos; Mical se torna amargurada pelas decisões alheias, sendo tratada como um objeto.

Comentário: Este trecho analisa as dificuldades enfrentadas por Mical após a fuga de Davi; Mical é vítima das decisões arbitrárias de Saul e Davi, sendo tratada como uma moeda de troca em jogos de poder. A falta de consideração pelos sentimentos de Mical demonstra uma falha ética e moral por parte de Saul e Davi.

Portanto, este tópico nos adverte contra a instrumentalização das pessoas em relacionamentos. Assim, o discípulo de Jesus é, portanto, chamado a renunciar ao egoísmo e à busca por seus próprios interesses, colocando os propósitos de Deus acima de tudo, lembrando que “cada um considere o seu próximo, buscando o que é bom para edificá-lo” (Romanos 15:2).

3. O Poder do Diálogo.

A falta de diálogo entre Mical e Davi resulta em desprezo mútuo e intolerância; a celebração de Davi ao trazer a Arca da Aliança para Jerusalém (2 Sm 6) é mal recebida por Mical, que o ofende; Mical termina sua vida em amargura e solidão, sem filhos e sem o amor do marido (2 Sm 6.23).

Comentário: Este segmento destaca a importância do diálogo na construção de um relacionamento saudável; a falta de comunicação entre Mical e Davi impede a resolução de conflitos e leva ao distanciamento emocional; a amargura e a solidão de Mical são consequências da falta de diálogo e da incapacidade de perdoar e compreender o outro. Desse modo, o crente é instruído a servir com um coração desinteressado, buscando a glória de Deus e o bem-estar do próximo, e não a recompensa pessoal.

Essa atitude de serviço deve se manifestar também na comunicação, buscando edificar e encorajar o próximo através de palavras amáveis e verdadeiras (Efésios 4:29). O diálogo deve ser marcado pela humildade (Filipenses 2:3), pela paciência (Tiago 1:19) e pela disposição para ouvir (Provérbios 18:13), buscando compreender o ponto de vista do outro e construir pontes de entendimento, para que, pela vossa maneira de falar, sejais reconhecidos como discípulos de Cristo.

SUBSÍDIO 2

Professor(a), explique aos alunos que os jovens geralmente não decidiam com quem iam casar-se Era casar-se primeiro e amar depois. Embora houvesse, portanto, mais vontade do que romance, esse costume tendia a produzir um padrão estável de casamento (Gn 24.67). Esaú teve problemas por se casar contra o desejo dos pais (Gn 26 34.351.A prática dos casamentos arranjados não significa que os pais não consideravam os sentimentos dos filhos (Gn 24.58), ou que o amor não acontecia algumas vezes antes do casamento (Gn 29.10.20).

Um amigo do esposo, que lhe assiste (Jo 3.29) negociava a favor do noivo em perspectiva a seu pai com um representante do pai da noiva. Arranjos tinham de ser feitos para a compensação do trabalho a ser paga à família da mulher, e para um dote ao pai da noiva Ele pedia os juros do dote, mas não pode gastá-lo (Gn 31.15) porque devia ser guardado para a mulher no caso dela vir a enviuvar-se ou divorciar-se Quando tais somas em dinheiro não podiam ser pagas por causa da pobreza do pretendente, outros meios eram encontrados, tais como serviço (Gn 29.18) ou eliminação de inimigos (1 Sm 18.25).

Os casamentos eram arranjados, se possível com membros da mesma parentela. Abraão enviou um servo para encontrar uma noiva para Isaque entre seu povo (Gn 24.3.4). e Jacó foi enviado ao mesmo lugar para achar esposa (Gn 28.2.29.19). Os pais de Sansão ficaram desgostosos porque ele não escolheu uma esposa do seu próprio clã (Jz 14.3)”
(GOWER. Ralph Lisos e Costumes dos Tempos Bíblicos Rio de Janeiro CPAD 2002. p. 643).

III – DEUS ERA COM DAVI
1. Davi e as Armadilhas de Saul.

Saul odeia Davi, tentando matá-lo; duas promessas de casamento se tornam armadilhas; Davi enfrenta batalhas contra os filisteus e extermina 200 deles (1 Sm 18.25); Deus está com Davi, que é bem-sucedido em todas as áreas.

Comentário: Este segmento enfatiza a proteção divina sobre Davi, mesmo diante das armadilhas de Saul; Deus é fiel em proteger aqueles que confiam nele, mesmo em meio à perseguição e à adversidade; o sucesso de Davi em todas as áreas é uma demonstração da bênção de Deus sobre sua vida. Assim, aquele que segue a Cristo é orientado a amar e servir a todos, compartilhando o Evangelho com ousadia e compaixão, certos da proteção divina em meio aos desafios e oposições; pois “se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:31).

Essa proteção não significa ausência de dificuldades, mas a certeza da presença e do poder de Deus para nos fortalecer (Isaías 41:10), nos guardar do mal (Salmo 121:7) e nos fazer triunfar sobre as adversidades (2 Coríntios 2:14), confiando que “o Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” (Salmo 27:1).

2. Quando Deus Está Conosco.

A presença de Deus permite desfrutar de sua intimidade, meditar, obedecer à Palavra, ser forte e corajoso (Js 1.7-9); se Deus está conosco, nada devemos temer.

Comentário: Este trecho descreve os benefícios de ter a presença de Deus em nossas vidas; a presença de Deus nos capacita a viver em conformidade com sua vontade, a superar os desafios e a experimentar a paz e a alegria. Assim, este tópico nos desafia a buscar diligentemente a presença de Deus em todas as áreas de nossas vidas, através da oração constante (1 Tessalonicenses 5:17), da leitura e meditação na Palavra (Salmo 119:105) e da comunhão sincera com outros crentes (Hebreus 10:24-25), reconhecendo que é em Sua presença que encontramos força, direção e paz (Salmo 16:11).

Nesse sentido, cada cristão deve examinar seu coração, questionando o que impulsiona suas ações e se busca a glória de Deus ou a aprovação dos homens, lembrando que somente uma vida centrada em Deus e guiada pelo Espírito Santo pode experimentar a plenitude da Sua presença.

3. Os Nossos Desafios.

O crente enfrenta desafios nas áreas pessoal, social, política, familiar, sexual e psicológica; diante de qualquer desafio, devemos confiar no cuidado divino.

Comentário: Esta passagem reconhece a realidade dos complexos desafios enfrentados pelos crentes nos tempos atuais, que vão desde a luta contra o pecado e as tentações (1 Pedro 5:8), passando pelas pressões sociais e culturais que se opõem aos valores do Evangelho (Romanos 12:2), até as perseguições e injustiças sofridas por causa da fé (2 Timóteo 3:12).

Em meio a tudo isso, a Palavra de Deus nos garante que Ele promete estar conosco em todos os momentos, nos fortalecendo e nos guiando em meio às dificuldades (Isaías 41:10). Em face disso, o seguidor de Cristo é desafiado não apenas a sobreviver aos desafios, mas a vencer através do poder do Espírito Santo (Romanos 8:37), vivendo em total submissão ao senhorio de Cristo, permitindo que Seu nome seja glorificado em todas as áreas de sua vida.

SUBSÍDIO 3

Professor(a), enfatize que o caráter de Davi fica evidente no fato de que ele nunca ousou tomar os planos de Deus nas próprias mãos e fazer as coisas à sua maneira. Davi sabia que se Deus havia planejado algo para ele, Deus faria com que acontecesse no seu próprio tempo e à sua maneira. Entretanto, a situação singular de Davi e Saul não deve se tornar uma razão ou desculpa para se permitir que os líderes espirituais da igreja continuem a desafiar a Deus (veja 24.6.)” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens Rio de Janeiro: CPAD. p. 361)

CONCLUSÃO

A lição apresenta Davi e Mical, com seus acertos e erros; Davi nos ensina sobre a humildade, o amor no casamento e a importância da presença de Deus; as falhas demonstram os prejuízos da falta de diálogo e respeito; diante disso, somos chamados à reflexão, buscando edificar relacionamentos sólidos e alicerçados nos princípios divinos.

Comentário: A conclusão resume os principais pontos da lição, destacando os ensinamentos positivos e negativos extraídos da história de Davi e Mical; a conclusão reafirma a importância de edificar relacionamentos sólidos, baseados na humildade, no amor, no diálogo e no respeito.

A conclusão nos desafia a aplicar as lições aprendidas em nossas próprias vidas, buscando a sabedoria e a graça de Deus para construir relacionamentos que glorifiquem o seu nome. Assim, o discípulo de Jesus é, portanto, chamado a renunciar ao egoísmo e à busca por seus próprios interesses, colocando os propósitos de Deus acima de tudo, pois “aquele que vive no amor permanece em Deus, e Deus nele” (1 João 4:16).

HORA DA REVISÃO

1- Que episódio da vida de Davi, estudado nesta lição, evidencia a sua humildade?
Quando lhe foi apresentada a possibilidade de casamento com a filha do rei mostrou humildade deixando claro que não era digno de tal honra O que muitos veriam como uma oportunidade de ascensão social e económica, o homem segundo o coração de Deus repudiava
2- Aponte uma prova do amor de Mical por Davi.
Certa vez, o rei enviou a casa de Davi soldados para assassiná-lo. Mical movida por amor e fidelidade ao seu marido, ajudou-o a escapar
3- Quais as consequências da falta de diálogo no casamento de Mical E Davi?
A falta de diálogo teve como consequência principal um crescente desprezo e a uma mútua intolerância que marcou a vida dos dois levando-o a um casamento infeliz e repleto de amarguras
4- Descreva as armadilhas criadas por Saul para dar fim à vida de Davi.
Diante da possibilidade de casamento com Merabe, o desafio foi uma série de batalhas contra os filisteus na esperança de que em uma delas, o jovem fosse morto. Já Com Mical foi solicitado por Saul a morte e a circuncisão de cem filisteus, pois em tal pedido o rei acreditava que Davi seria abatido
5- Aponte alguns dos desafios contemporâneos enfrentados pelos jovens.
As questões sócio políticas latentes na sociedade os relacionamentos sejam familiares ou em outras esferas da sociedade, as questões ligadas à sexualidade os desconfortos de ordem psicológica e psíquica entre tantos outros.

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