http://Desenvolvido por Freepik
LIÇÃO 04: DEUS É TRIÚNO | 1° TRIMESTRE DE 2025 | EBD – ADULTOS
TEXTO ÁUREO: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” (Mt 28.19)
Comentário: Este versículo, que encerra o Evangelho de Mateus, não é apenas uma ordem missionária, mas uma proclamação da natureza trinitária de Deus. A instrução de batizar “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” revela a distinção e a igualdade entre as três Pessoas da Trindade. Outrossim, a preposição “em” no singular, “em nome”, enfatiza a unidade da divindade. Deste modo, este mandamento não apenas comissiona a Igreja a proclamar o Evangelho, mas a mergulhar os novos discípulos na comunhão com o Deus trino, Pai, Filho e Espírito Santo. Portanto, o texto áureo serve como um resumo conciso e poderoso da doutrina da Trindade, bem como um chamado à ação missionária da Igreja, como nos ensina Atos 1:8: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra.
VERDADE PRÁTICA
Desde a eternidade Deus é Pai, Filho e Espírito Santo e essa verdade está em toda a Bíblia.
Comentário: A verdade prática estabelece um alicerce fundamental para a compreensão da Trindade: a existência eterna de Deus como Pai, Filho e Espírito Santo. Ademais, afirma que esta verdade não é uma construção teológica tardia, mas uma realidade que permeia toda a extensão das Escrituras Sagradas. Outrossim, a formulação “desde a eternidade” ressalta a natureza atemporal e imutável de Deus, enquanto a declaração de que essa verdade está “em toda a Bíblia” nos convida a buscar a confirmação da Trindade em todos os livros sagrados. Consequentemente, a verdade prática nos conduz a contemplar a majestade de um Deus que é uno e trino desde a eternidade.
INTRODUÇÃO
O Novo Testamento mostra que os cristãos do período apostólico reconheciam o seu Deus como triúno sem precisar de formulação teológica, recurso a que a igreja mais tarde precisou recorrer para responder às ideias equivocadas sobre Deus. A Trindade é uma doutrina com sólidos fundamentos bíblicos e, mesmo sem conhecer essa terminologia, a “Trindade”, os cristãos do período apostólico reconheciam essa verdade.
Comentário: A introdução nos situa no contexto histórico do reconhecimento da Trindade pelos primeiros cristãos, revelando que sua compreensão da divindade não dependia de elaborações teológicas complexas, mas da experiência direta com o Cristo ressurreto e a ação do Espírito Santo. Deste modo, a introdução destaca que a formulação da doutrina da Trindade foi uma resposta às ideias equivocadas sobre Deus, o que demonstra o compromisso da Igreja com a verdade. Ademais, a introdução ressalta que a Trindade possui “sólidos fundamentos bíblicos”, confirmando que essa doutrina não é um mero dogma, mas uma revelação divina. Portanto, a introdução nos convida a explorar as Escrituras em busca da verdade sobre a Trindade, assim como os cristãos do período apostólico o fizeram.
I- COMO A BÍBLIA APRESENTA A SANTÍSSIMA TRINDADE
1- A Trindade e o monoteísmo judaico-cristão.
As Escrituras ensinam que o Deus de Israel, revelado nas Escrituras dos judeus (Dt 6.4; 2 Rs 19.15; Ne 9.6; Sl 83.18; 86.10), é o mesmo Deus do Novo Testamento (Mc 12.29 32).
Comentário: Este parágrafo estabelece a continuidade da revelação divina, afirmando que o Deus do Antigo Testamento, o Deus de Israel, é o mesmo Deus do Novo Testamento, o Deus dos cristãos. As referências às Escrituras judaicas (Deuteronômio, Reis, Neemias e Salmos) confirmam a identidade desse Deus, que é o mesmo revelado por Jesus Cristo em Marcos. Além disso, essa conexão entre o Antigo e o Novo Testamento reforça que a doutrina da Trindade não é uma inovação, mas uma revelação progressiva da natureza divina, como nos ensina Hebreus 1:1-2: “Havendo Deus antigamente falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo.”
a) Cada uma das três pessoas é chamada “Deus”. A mesma Bíblia que ensina haver um só Deus, e que Deus é um só, ensina também que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. O nome “Deus” se aplica ao Pai sozinho (Fp 2.11), da mesma forma ao Filho ( Cl 2 .9) e ao Espírito Santo (At 5.3-4).
Comentário: Este ponto crucial da doutrina da Trindade enfatiza que cada uma das três pessoas é plenamente Deus, possuindo a mesma natureza e atributos divinos. O nome “Deus” é aplicado ao Pai (Filipenses 2:11), ao Filho (Colossenses 2:9) e ao Espírito Santo (Atos 5:3-4), demonstrando que eles não são entidades inferiores ou modos de manifestação, mas três pessoas distintas que compartilham a mesma divindade. Ademais, essa igualdade de divindade entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo é essencial para a compreensão da Trindade.
b) Cada uma das três pessoas é cada “Senhor”. Isso também ocorre com o Tetragrama (as quatro consoantes do nome divino Yhwh), “senhor”, pois aplica-se ao Pai sozinho (Sl 110.1), ao Filho (Is 4o.3; Mt 3.3), e ao Espírito Santo (Ez 8.1,3). No entanto, aplica-se à Trindade (Dt 6.4; Sl 83.18).
Comentário: Da mesma forma que o nome “Deus”, o título “Senhor” também é aplicado a cada uma das três Pessoas da Trindade, incluindo o tetragrama YHWH. Esse título, que expressa soberania e domínio, é atribuído ao Pai (Salmos 110:1), ao Filho (Isaías 40:3; Mateus 3:3) e ao Espírito Santo (Ezequiel 8:1,3). Ademais, o fato de o título “Senhor” aplicar-se tanto às três Pessoas quanto à Trindade como um todo (Deuteronômio 6:4; Salmos 83:18) reforça a unidade na diversidade da divindade.
c) O monoteísmo bíblico não contradiz a Trindade.“Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor” (Dt 6.4). Essa é a confissão de fé no Judaísmo. A palavra hebraica ‘echad, traduzida como “único”, indica uma unidade composta, é o mesmo termo usado para afirmar que marido e mulher são ambos “uma só carne” (Gn 2.24). O termo ‘echad, em Deuteronômio 6.4, indica que o monoteísmo judaico-cristão não contradiz a Trindade.
Comentário: Este ponto crucial da doutrina da Trindade esclarece que o monoteísmo bíblico não se opõe à Trindade, pois a palavra hebraica “echad” (único) usada em Deuteronômio 6:4 expressa uma unidade composta, similar à união de marido e mulher em “uma só carne” (Gênesis 2:24). Deste modo, o termo “echad” indica que a unidade divina não é uma unidade simples, mas uma unidade relacional e orgânica, composta por três Pessoas distintas, como nos ensina Efésios 4:4-6: “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.“
2- Evidência no Antigo Testamento. Essa doutrina está implícita desde o Antigo Testamento, pois há declarações que indicam claramente a pluralidade na unidade de Deus: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26); “disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós” (Gn 3.22); “e o Senhor disse: … Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro” (Gn 11.6,7). E, não para por aí, em Isaías 63.8-14, o Espírito Santo aparece alternadamente com Javé e com o “Anjo de sua face”.
Comentário: Este parágrafo revela que a doutrina da Trindade não é uma novidade do Novo Testamento, mas está implicitamente presente no Antigo Testamento. Passagens como Gênesis 1:26 (“Façamos o homem à nossa imagem”), 3:22 (“O homem é como um de nós”) e 11:6-7 (“Desçamos e confundamos”) indicam uma pluralidade na divindade. Ademais, a alternância entre o Espírito Santo, Javé e o “Anjo de sua face” em Isaías 63:8-14 também sugere a presença da Trindade no Antigo Testamento, como nos ensina Provérbios 8:22-31, que retrata a Sabedoria Divina, prefiguração do Verbo de Deus.
3- Revelada no Novo Testamento. A Trindade bíblica, ou seja, a Trindade em si mesma, pregada pelos cristãos, consiste em um só Deus que subsiste eternamente em três Pessoas distintas.
Comentário: Este parágrafo introduz a compreensão plena da Trindade revelada no Novo Testamento, definindo-a como um só Deus que subsiste eternamente em três Pessoas distintas. Outrossim, a expressão “a Trindade em si mesma” destaca que a Trindade é uma realidade ontológica, ou seja, inerente à natureza divina, não uma mera construção teológica ou uma forma de manifestação. Deste modo, esta afirmação é fundamental para distinguirmos a compreensão bíblica da Trindade de outros conceitos equivocados, como nos ensina 1 João 5:7: “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um.”
a) A Trindade em si mesma. A base bíblica da Trindade salta à vista de qualquer leitor do Novo Testamento a começar pela Grande Comissão (Mt 28.19), na distribuição dos dons espirituais (1 Co 12.4-6), na bênção apostólica, também conhecida como bênção trinitária (2 Co 13.13), na unidade da igreja (Ef 4.4-6), na obra da salvação (1 Pe 1.2). Além das inúmeras passagens tripartivas que revelam a Trindade (Fp 3.3).
Comentário: Este ponto detalha a base bíblica da Trindade no Novo Testamento, citando passagens como a Grande Comissão (Mateus 28:19), a distribuição dos dons (1 Coríntios 12:4-6), a bênção apostólica (2 Coríntios 13:13), a unidade da igreja (Efésios 4:4-6) e a obra da salvação (1 Pedro 1:2), bem como outras passagens tripartidas, como em Filipenses 3:3. Ademais, estas passagens confirmam que a Trindade não é um conceito abstrato, mas uma realidade vivenciada pela Igreja primitiva, como nos ensina 2 Coríntios 13:13: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.”
b) A Trindade dos credos. A Trindade é a união de três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo em uma só Divindade, iguais em poder, glória, majestade e eternidade, da mesma substância, embora distintas.
Comentário: Este parágrafo define a Trindade conforme expressa nos credos ecumênicos, afirmando que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três Pessoas unidas em uma só Divindade, iguais em poder, glória, majestade e eternidade. Por outro, enfatiza que as três Pessoas compartilham da mesma substância divina, embora distintas em sua individualidade. Desta maneira, esta definição é crucial para distinguir a compreensão cristã da Trindade de outras crenças que confundem ou separam as Pessoas divinas, como nos ensina João 14:9: “Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”
II- AS HERESIAS CONTRA A DOUTRINA DA TRINDADE
São duas as principais heresias contra a Trindade: o Unicismo e o Unitarismo. Ambas são contrárias à Bíblia, condenadas pelas igrejas antigas e rejeitadas pelos principais ramos do Cristianismo. Nesta lição, trataremos do Unicismo.
Comentário: Este parágrafo introduz as principais heresias que se opõem à doutrina da Trindade: o Unicismo e o Unitarismo. Ademais, destaca que ambas as heresias são contrárias à Bíblia, condenadas pelas igrejas antigas e rejeitadas pelas principais vertentes do cristianismo. Além disso, o parágrafo anuncia que a lição focará no Unicismo, como nos ensina Gálatas 1:8: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.”
1- O Unicismo.
Esse movimento desde a sua origem no século 3 é conhecido como monarquianismo, modalismo, patripassianismo e sabelianismo. Os principais heresiarcas representantes desse movimento foram Noeto, Práxeas e Sabélio. O Unicismo não nega a deidade absoluta do Filho e nem a do Espírito Santo, mas negam a Trindade, pois confundem as pessoas. A heresia consiste em negar a Trindade, pois ensina ser o Pai, o Filho e o Espírito Santo uma única pessoa e não três pessoas distintas em uma só divindade. A Bíblia ensina o monoteísmo, ou seja, a existência de um só e único Deus eternamente subsistente em três pessoas distintas (Mt 3.16,17; 1 Pe 1.2). É como afirma o nosso Cremos em nossa Declaração de Fé.
Comentário: Este parágrafo define o Unicismo, também conhecido por outros nomes como monarquianismo, modalismo, patripassianismo e sabelianismo, e seus principais heresiarcas. Deste modo, o Unicismo não nega a divindade de Jesus e do Espírito Santo, mas confunde as pessoas da Trindade, ensinando que o Pai, o Filho e o Espírito são apenas uma única pessoa, e não três pessoas distintas, contrariando a revelação bíblica (Mateus 3:16-17; 1 Pedro 1:2) e a doutrina da fé, como nos ensina 2 João 1:9: “Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.”
2- A verdade bíblica.
Ninguém no mundo chega à conclusão unicista simplesmente pela leitura da Bíblia, pelo contrário, salta à vista de qualquer leitor a distinção dessas três pessoas da Trindade, a começar pelo batismo de Jesus (Mt 3.16). Diversas vezes Jesus deixou claro que Ele é uma Pessoa e o Pai outra (Jo 8.16, 17; 17.3), embora sejam Eles o mesmo Deus (Jo 10.30). Com frequência, Ele se dirigia ao Pai como outra Pessoa (Mt 20.23; Mt 26.39, 42); também, nos seus discursos (Jo 5.18- 23; 8.19; 10.18; 11.41, 42); e, na oração sacerdotal em João 17. Trata-se de um relacionamento do tipo eu, tu, ele. Quando Jesus anuncia a vinda do Consolador, Ele emprega a terceira pessoa (Jo 14.16,26). A Bíblia ensina que Jesus é “o Filho do Pai” e não o próprio Pai (2 Jo 3). Isso significa que não pode ser o próprio Pai do mesmo Filho.
Comentário: Este parágrafo afirma que a leitura da Bíblia, sem pressuposições teológicas, leva naturalmente ao reconhecimento da distinção entre as três Pessoas da Trindade. O batismo de Jesus (Mateus 3:16), os discursos de Jesus (João 8:16-17; 17:3), a forma como Ele se dirige ao Pai em oração (Mateus 20:23; 26:39-42) e a vinda do Consolador (João 14:16, 26) demonstram que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são entidades distintas, em relacionamento de “eu, tu, ele”. Ademais, as Escrituras enfatizam que Jesus é “o Filho do Pai” (2 João 1:3), e não o próprio Pai. Portanto, a própria Palavra revela a distinção entre as Pessoas da Trindade, como nos ensina João 14:16: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.”
III – UNICISMO: UMA HERESIA ANTIGA NA ATUALIDADE
1- O problema.
Na atualidade, existem alguns movimentos evangélicos pentecostais que são unicistas e ensinam a respeito de um Deus diferente. De forma sutil e por meio da música, esses unicistas ensinam esse desvio doutrinário sobre Deus. Isso não é um mero jogo de palavras. Jesus disse que a vida eterna implica esta distinção: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). Essa passagem mostra que a salvação envolve duas pessoas distintas e que esse conhecimento não é cognoscível, mas místico, espiritual, que implica comunhão, fé, obediência, adoração. Conhecer a Deus é o mesmo que conhecer a Cristo, em virtude da unidade de natureza do Pai e do Filho (Jo 10.30). Jesus disse que ninguém conhece o Filho sem o Pai e vice-versa (Mt 11.27).
Comentário: Esse ponto aborda a manifestação do unicismo na atualidade, especialmente em alguns movimentos evangélicos pentecostais que propagam uma compreensão distorcida de Deus, inclusive por meio da música. Ademais, o parágrafo enfatiza que essa questão não é um mero debate semântico, pois Jesus afirmou que a vida eterna envolve o conhecimento do único Deus verdadeiro e de Jesus Cristo (João 17:3), duas pessoas distintas. Ademais, a passagem mostra que este conhecimento é místico e espiritual, implicando comunhão, fé, obediência e adoração, e não uma mera aceitação intelectual.
2- Uma reflexão bíblica.
O que dizer de pessoas convertidas por meio do ministério dessas músicas unicistas? O poder é da Palavra, e não do tal movimento, a Palavra de Deus é a semente, mesmo sendo semeada por mãos enfermas e infeccionadas, a semente vai germinar. Jesus falou sobre isso no Sermão do Monte (Mt 7.21-23). Alguns podem dizer que se sentem bem ao ouvir tais músicas. Assim, convém lembrar que ninguém está autorizado a fundar doutrinas com base em experiências humanas. As emoções caíram com a natureza humana no Éden (Jr 17.9), e não servem como instrumento aferidor da doutrina. A Bíblia é a única fonte de doutrina e não as nossas emoções, pois somos norteados pela Palavra na direção do Espírito (2 Pe 1.19; Jo 16.13).
Comentário: O texto aborda a questão de pessoas que se convertem através de músicas unicistas, afirmando que o poder transformador está na Palavra de Deus, e não no movimento que a proclama. Nesse sentido, enfatiza que a Palavra de Deus é como uma semente que germina, mesmo quando semeada por mãos imperfeitas. Ademais, o autor adverte que as experiências emocionais não podem ser o fundamento da doutrina, pois as emoções são falhas e enganosas. Portanto, a Bíblia é a única fonte de doutrina e a bússola que guia o crente na direção do Espírito, como nos ensina 2 Timóteo 3:16: “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.”
3- A posição oficial.
O Unicismo é condenado na Bíblia, considerado heresia pelas igrejas desde a sua origem e rejeitado pelos principais ramos do cristianismo e pela nossa Declaração de Fé (III.2). Temos um manifesto oficial contra o Unicismo e o uso de músicas de grupos unicistas em nossas igrejas. A maioria de nossa liderança tem se posicionado contra essa heresia. A importância dessa decisão é para evitar que se adore a outro Jesus, um Jesus falso, diferente do revelado no Novo Testamento (2 Co 11.4.). Mas devemos destacar que não somos contra os unicistas, mas contra o unicismo, a doutrina desviante. Devemos manter contato respeitoso no nosso dia a dia com essas pessoas, embora discordando de suas crenças com mansidão (2 Jo 10,11).
Comentário: O autor apresenta a posição oficial da igreja em relação ao unicismo, declarando que essa doutrina é condenada pela Bíblia, considerada heresia pelas igrejas desde a sua origem e rejeitada pelos principais ramos do cristianismo, inclusive pela Declaração de Fé. Ademais, o parágrafo destaca a importância de combater o unicismo para evitar a adoração a um Jesus falso, diferente do revelado no Novo Testamento (2 Coríntios 11:4). além disso, ressalta que a luta é contra a doutrina, e não contra as pessoas, incentivando o contato respeitoso com aqueles que creem no unicismo, mesmo discordando de suas crenças com mansidão, como nos ensina 2 Timóteo 2:24-25: “E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, paciente, instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade.”
CONCLUSÃO
A introdução do Credo de Atanásio resume a doutrina da Trindade: “Todo aquele que quer ser salvo, antes de tudo, deve professar a fé cristã. A qual é preciso que cada um guarde perfeita e inviolada ou terá com certeza de perecer para sempre. A fé cristã é esta: que adoremos um Deus em Trindade, e Trindade em unidade; Não confundimos as Pessoas, nem separamos a substância”. O problema é que os Unitaristas separam a substância e os Unicistas confundem as pessoas, e assim creem num Deus distinto do que é apresentado pela Bíblia.
Comentário: A conclusão resume a doutrina da Trindade através da introdução do Credo de Atanásio, que enfatiza a importância de professar a fé cristã como condição para a salvação e a necessidade de adorar um Deus em Trindade e Trindade em unidade, sem confundir as Pessoas ou separar a substância. Ademais, a conclusão destaca o erro dos unitaristas, que separam a substância, e dos unicistas, que confundem as Pessoas da Trindade, resultando em uma crença em um Deus diferente do revelado nas Escrituras. Portanto, a conclusão reafirma a importância de preservar a doutrina da Trindade, como nos ensina Judas 1:3: “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da salvação comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a batalhar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos.”
Leia a 03 lição no link aqui: https://palavrafortededeus.com.br/licao-03-a-encarnacao-do-verbo/
Pingback: LIÇÃO 05: JESUS É DEUS - Palavra Forte de Deus