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Lição 04: A Autenticidade Contra A Parcialidade | 1° Trimestre de 2025 | EBD JOVENS
TEXTO PRINCIPAL
“Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas.” (Dt 10.17)
Comentário: O versículo de Deuteronômio 10.17 destaca o caráter sublime e justo de Deus, que governa com autoridade absoluta sobre toda a criação. O Senhor, descrito como “o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores”, não se limita por condições humanas ou preferências terrenas. Sua imparcialidade manifesta-se em Sua incapacidade de fazer acepção de pessoas ou ser influenciado por subornos. Esse atributo divino nos inspira a viver de forma íntegra, espelhando Sua equidade em nossas ações e pensamentos. Somos convocados a honrar a santidade do Senhor, tratando todos ao nosso redor com dignidade, amor e respeito, independentemente de status, posição ou aparência. Deus, como modelo perfeito de justiça, desafia seus filhos a abandonar preconceitos e favoritismos, cultivando atitudes que reflitam o seu caráter impecável e promovam unidade e harmonia no corpo de Cristo.
Reflexão
Como você pode demonstrar, em suas ações diárias, a imparcialidade e o amor de Deus, refletindo Sua justiça perfeita e promovendo a unidade no corpo de Cristo para glorificá-Lo ainda mais?
RESUMO DA LIÇÃO
Deus não faz acepção de pessoas, por isso precisamos tratar todos com igualdade e amor.
Comentário: Deus não faz acepção de pessoas, e essa verdade eterna revela Sua perfeição moral e espiritual, servindo como exemplo para a humanidade. Como discípulos de Cristo, somos convocados a imitar o Senhor, tratando todos com equidade e amor incondicional. A imparcialidade divina nos desafia a abandonar julgamentos baseados em critérios humanos e a valorizar cada indivíduo como portador da imagem de Deus. Esse princípio transcende culturas, épocas e diferenças sociais, estabelecendo o padrão para nossas interações e condutas. Viver segundo esse ensinamento fortalece nossa comunhão com Deus e com o próximo, promovendo a unidade no corpo de Cristo. A lição nos chama a cultivar uma fé autêntica, que se expressa em atos de justiça e misericórdia, glorificando a Deus ao evidenciar Seu caráter em nossas vidas. Assim, refletimos a essência do Evangelho, que busca restaurar a dignidade e a comunhão entre todos.
Reflexão
De que maneira você pode cultivar uma fé autêntica que glorifique a Deus, expressando atos de justiça e misericórdia, enquanto valoriza cada pessoa como portadora da imagem divina?
OBJETIVOS
CONSCIENTIZAR da importância de ser pronto para ouvir, tardio para falar e se irar,
EXPLICAR as ações que devemos ter referentes à Palavra de Deus:
DESTACAR a Palavra e a verdadeira religião.
TEXTO BÍBLICO
Tiago 2.1-13
1 Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo. Senhor da glória em acepção de pessoas.
2 Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com vestes preciosas, e entrar também algum pobre com sórdida vestimenta.
3 E atentarmos para o que traz a veste preciosa e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui, num lugar de honra, e disserdes ao pobre. Tu, fica aí em pé ou assenta-te abaixo do meu estrado.
4 Porventura não fizestes distinção dentro de vós mesmos e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?
5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
6 Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais?
7 Porventura, não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?
8 Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
9 Mas, se fazeis acepção de pessoas. cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores
10 Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos.
11 Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu, pois, não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei.
12 Assim falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.
13 Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia e a misericórdia triunfa sobre o juízo.
INTRODUÇÃO
Na Carta de Tiago encontramos um chamado à autenticidade na fé cristã, especialmente no que diz respeito ao tratamento das pessoas. O texto bíblico que estudaremos nesta lição, nos ensina que não devemos tratar as pessoas com parcialidade, interesse ou preconceito. Juntos vamos examinar esse ensinamento que será dividido em três pontos: a proibição da parcialidade, o impacto do preconceito e a chamada para a misericórdia. Veremos, mediante o texto bíblico, como esses princípios se aplicam à nossa vida cristã diária.
Comentário: O Pastor Eduardo Leandro ensina que Tiago convoca os cristãos à autenticidade em sua fé, especialmente no modo como tratam as pessoas. A parcialidade, seja por preconceito ou interesse, é incompatível com os princípios cristãos. Comentando sobre este tema, destaco que a parcialidade não apenas desonra a fé cristã, mas também impede que a igreja reflita a natureza de Deus, que é imparcial e justo. A prática de tratar todos com igualdade demonstra que compreendemos o amor de Deus e o aplicamos em nossas ações. Este chamado não é apenas ético, mas profundamente espiritual, pois revela nossa obediência à Palavra de Deus. Ao refletir sobre esse ensino, somos desafiados a combater nossos preconceitos e agir com integridade, proclamando uma fé que transforma vidas e promove o amor genuíno em todas as esferas. Que nossa conduta revele a misericórdia e a verdade do Evangelho em cada atitude.
Reflexão
Como você tem aplicado, em sua vida diária, o ensinamento de Tiago sobre tratar as pessoas com imparcialidade, abandonando qualquer forma de preconceito ou interesse?
I- A PROIBIÇÃO DA ACEPÇÃO DE PESSOAS
O mandamento.
O texto de Tiago 2.1 nos exorta a não fazermos distinção entre as pessoas: “Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. A fé cristã exige que os discípulos de Jesus amem a Deus e ao próximo (Mt 22.39). Quem demonstra favoritismo insulta o Criador e as pessoas feitas à sua imagem. O termo grego para acepção é prosopolēpsia. Esse termo se refere às pessoas que, erroneamente, consideram ser mais importantes aqueles que são ricos, famosos e influentes na sociedade. Essa prática era comum na sociedade antiga, onde os ricos e poderosos eram frequentemente tratados com maior respeito e privilégio do que os pobres. Logo, percebemos que essa não é uma prática nova. No entanto, as Escrituras a condenam e nos levam a valorizar as pessoas independente dos seus bens materiais, sexo, cor da pele e segmento religioso a que pertence etc. O tempo passou e as sociedades mudaram, mas a Palavra de Deus é imutável e eterna (Mt 24.35). Não é só Tiago que trata a respeito dessa temática no Novo Testamento encontramos várias referências que mostram que Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11; Ef 6.9; Cl 3.25).
Comentário: O Pastor Eduardo Leandro enfatiza que Tiago 2.1 adverte contra a acepção de pessoas, prática que contraria a fé cristã. A imparcialidade de Deus, vista em passagens como Romanos 2.11, deve ser um modelo para os crentes. Ao comentar sobre isso, observo que a acepção de pessoas subverte o princípio de igualdade estabelecido por Deus. Quando favorecemos alguém por riqueza, posição social ou qualquer outra condição, desonramos a dignidade divina presente em cada ser humano. Este mandamento é um chamado à reflexão e à mudança. A igreja deve ser um lugar onde todos são tratados com respeito e amor, sem distinções. Para que isso aconteça, precisamos abandonar julgamentos baseados em aparências e abraçar uma fé autêntica que espelha o caráter de Deus. Que nossas ações revelem o valor que Deus dá a cada pessoa, independentemente de sua posição ou condição.
Reflexão
Como você tem demonstrado em suas atitudes diárias que valoriza as pessoas de acordo com o valor intrínseco que elas têm diante de Deus, e não pelos critérios superficiais que o mundo impõe?
Tratamento injusto não deve existir entre os santos.
Tiago exorta a respeito do tratamento diferenciado que era dado aos ricos (Tg 2.2-4). Ele critica a distinção feita pelos irmãos em relação à aparência pessoal e ao status social, pois tais atitudes vão contra os ensinamentos das Sagradas Escrituras. A Palavra de Deus deixa claro que a acepção de pessoas é incompatível com a fé cristã. É dever do cristão tratar a todos com respeito e dignidade, independentemente de sua posição social, seja na igreja, seja no trabalho ou em família. É preciso refletir o caráter de Deus, apesar de ainda conviver com as duas naturezas: a nova, gerada pelo Espírito Santo e a cauda, implantada em nós pela Queda. Como novas criaturas (2 Co 5.17), temos o Espírito Santo habitando em nós e precisamos permitir que Ele corrija nossas atitudes, produzindo o seu fruto em nós.
Comentário:O Pastor Eduardo Leandro destaca que Tiago condena o tratamento diferenciado com base na aparência ou status social, como vemos em Tiago 2.2-4. Este comportamento, segundo o apóstolo, é incompatível com a fé em Cristo. Refletindo sobre esse ensino, reconheço que o favoritismo enfraquece os laços da comunidade cristã, promovendo divisão e desonra. Como novas criaturas, regeneradas pelo Espírito Santo, devemos, portanto, buscar a justiça e o amor em nossos relacionamentos. Tratar cada pessoa com dignidade, independentemente de sua origem, reflete o caráter de Deus e fortalece o testemunho da igreja. O Espírito Santo, habitando em nós, nos capacita a vencer nossas inclinações naturais e a produzir o fruto que glorifica a Deus. Ao rejeitarmos o tratamento injusto, demonstramos que nossa fé é viva e autêntica, cumprindo, assim, o chamado para sermos luz em um mundo cheio de preconceitos e injustiças.
Reflexão
Como você pode, em suas ações diárias, refletir mais do caráter de Deus e tratar todos com o mesmo respeito e dignidade, independentemente das aparências ou status social?
“A lei real”.
Em Tiago 2.8, ele menciona a “lei real” encontrada nas Escrituras. O que seria essa “lei real”? É amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo (Mt 22.37.38). Este é um dos princípios centrais do Cristianismo que deve governar nossas ações. A igreja deve ser um lugar de acolhimento, onde todos são bem-vindos e valorizados. Isso inclui ser hospitaleiro, cuidadoso com os pobres, marginalizados e todos aqueles que são frequentemente discriminados pela sociedade. É importante ressaltar que acolher e valorizar o indivíduo não significa acolher o pecado, as práticas contrárias à Palavra de Deus. Não podemos confundir não fazer acepção de pessoas com o apoio ao erro, às práticas contrárias aos preceitos divinos. A igreja deve acolher a todos, e, nesse acolhimento, demonstrar o amor de Deus que transforma qualquer realidade mediante a obra vicária de Jesus Cristo, o nosso Salvador.
Comentário: O Pastor Eduardo Leandro explica que Tiago menciona a “lei real” como o mandamento de amar a Deus e ao próximo (Mt 22.37-39). Comentando sobre isso, considero que este princípio é o alicerce do Cristianismo, guiando nossas atitudes e decisões. A igreja, portanto, é chamada a ser um espaço de acolhimento, onde todos são valorizados e cuidados, especialmente os marginalizados. Contudo, amar as pessoas não significa aceitar ou apoiar práticas que vão contra a Palavra de Deus. Esse equilíbrio, assim, é essencial: acolhemos as pessoas com amor, mas confrontamos o pecado com a verdade transformadora do Evangelho. A prática da lei real é uma evidência de nossa submissão a Deus e de nossa disposição em refletir Seu amor ao mundo. Que, portanto, a igreja continue a proclamar a mensagem de Cristo, que transforma vidas, preservando a santidade e promovendo a justiça em todas as suas ações.
Reflexão
Você tem se esforçado para viver de acordo com a “lei real”, amando a Deus e ao próximo em suas atitudes diárias, e como pode ser um instrumento de acolhimento e transformação na vida daqueles que mais precisam do amor de Cristo?
II- AS CONSEQUÊNCIAS DO FAZER ACEPÇÃO DE PESSOAS
Divisão.
O preconceito, além de ferir os princípios divinos, causa divisões dentro da igreja. Quando tratamos as pessoas de maneira diferente, estamos ferindo a unidade que Cristo deseja para o seu Corpo, a Igreja. A unidade do Corpo de Cristo é um tema central do Novo Testamento. Qualquer forma de preconceito e exclusão atenta contra essa unidade, causando o enfraquecimento da comunhão entre os irmãos. As Escrituras Sagradas enfatizam, repetidamente, a importância da unidade entre os crentes (Ef 4.3-6: 1 Co 12.12.13).
Comentário: O pastor Eduardo Leandro apresenta o impacto negativo do preconceito na unidade do Corpo de Cristo, destacando como essa prática desagrada ao Senhor. A acepção de pessoas, portanto, enfraquece a comunhão entre os crentes, prejudicando o propósito de Deus para a Igreja, que é a unidade e o amor. Efésios 4.3-6 e 1 Coríntios 12.12-13 evidenciam a importância de preservar a harmonia na igreja, onde cada membro, independentemente de sua condição social, deve ser tratado com igual valor. Além disso, a verdadeira comunhão entre os santos só floresce quando abandonamos atitudes discriminatórias, permitindo que o Espírito Santo nos una em amor. Ao reconhecer a gravidade do preconceito, somos chamados a refletir a glória de Deus por meio de nossas atitudes, promovendo o respeito mútuo e exaltando o caráter abrangente de Cristo. Assim, vivemos a fé de forma autêntica e nos tornamos instrumentos de paz e edificação.
Reflexão
Como você pode contribuir ativamente para a preservação da unidade no Corpo de Cristo, superando divisões e preconceitos, e promovendo a verdadeira comunhão entre os irmãos?
Tiago 2.6.7
Nos adverte a respeito do perigo de menosprezar os pobres e favorecer os ricos. Lembrando de que, naquele contexto social, os ricos frequentemente oprimiam os pobres e blasfemaram contra o nome de Cristo. É errado julgar uma pessoa por sua condição econômica ou aparência. Jesus, segundo o texto de Isaías 61. veio para os pobres: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos pobres […]” (Is 61.1 – NAA). O texto do profeta Isaías destaca a missão de Cristo e a sua chamada para cuidar dos pobres e oprimidos. Todo julgamento humano é contrário ao Evangelho, pois Cristo veio por amor a fim de restaurar a toda a humanidade perdida (Jo 3.16).
Comentário: O pastor Eduardo Leandro enfatiza que Tiago condena o julgamento baseado na aparência ou na condição econômica das pessoas. A parcialidade contraria, portanto, a missão de Cristo, descrita em Isaías 61.1, de alcançar os pobres e oprimidos. Os ricos, muitas vezes, oprimiam os necessitados e blasfemavam contra o nome do Senhor, como exposto em Tiago 2.6-7. Além disso, a atitude de julgar desvaloriza o sacrifício redentor de Cristo, que veio ao mundo para salvar a humanidade sem distinção (João 3.16). O Evangelho nos desafia a abandonar preconceitos e tratar todos com dignidade, refletindo o amor de Deus em nossas ações. Viver segundo os princípios de Cristo significa, assim, rejeitar qualquer forma de discriminação, reconhecendo que somos todos igualmente necessitados da graça divina. Dessa maneira, glorificamos a Deus, demonstrando o caráter inclusivo e misericordioso do Salvador.
Reflexão
Como você tem praticado o amor de Cristo, que não faz distinção entre as pessoas, em suas atitudes diárias, especialmente em relação aos pobres e marginalizados?
Desvalorização do ser humano.
A acepção de pessoas desvaloriza a dignidade do ser humano, criado à imagem de Deus. Quando tratamos alguém de forma diferenciada por sua posição social ou econômica, estamos desrespeitando a imagem divina que cada pessoa carrega. Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança (Gn 1.27), mas o pecado, que entrou na humanidade por um ato de desobediência, produziu muitas mazelas e uma delas é o fazer acepção de pessoas e o preconceito. Como cristãos, somos chamados a honrar e a respeitar a todos, reconhecendo que a imagem de Deus, embora distorcida pelo pecado, está em cada indivíduo, podendo assim, ser alcançado pela graça salvífica de Deus em Cristo Jesus e serem restituídos à comunhão com o Criador.
Comentário: Segundo o pastor Eduardo Leandro, a acepção de pessoas desonra a imagem de Deus presente em cada ser humano, criada à sua semelhança (Gênesis 1.27). Embora o pecado tenha distorcido essa imagem, ela continua sendo digna de respeito e valorização. Assim, o preconceito é uma afronta ao Criador, uma vez que Ele nos chama a honrar e reconhecer a dignidade do próximo. Em Cristo, somos restaurados à comunhão com Deus, e isso, portanto, nos desafia a agir com empatia e amor, mesmo diante das diferenças. A valorização do ser humano, independentemente de sua condição, reflete a graça salvífica que transforma vidas e glorifica o Senhor. Assim, agir com respeito e dignidade é parte de nossa missão como cristãos, demonstrando ao mundo que a verdadeira fé se manifesta em ações que espelham o caráter divino.
Reflexão
Como você tem valorizado a imagem de Deus em cada pessoa ao seu redor, independentemente de sua condição social ou econômica?
III – UMA CHAMADA À MISERICÓRDIA
Agindo sem misericórdia.
Tiago 2.12.13 mostra que o juízo será sem misericórdia sobre aqueles que não fizeram uso dela. Deus nos chama a exercitar a misericórdia para com todos, sejam eles maus ou bons, justos ou injustos (Mt 57.6.14.15). Tiago também menciona a lei da liberdade em 1.25 e 2.12, referindo-se aos mandamentos de Deus interpretados à luz do evangelho de Jesus Cristo. Esta lei é descrita como “perfeita” e capaz de trazer liberdade porque, em Cristo, os crentes são livres do poder do pecado e capacitados a viver em obediência e em bondade. A misericórdia é um reflexo do caráter de Deus e um fruto esperado na vida daqueles que foram transformados pela graça de Jesus Cristo (Gl 5.22).
Comentário: O pastor Eduardo Leandro nos lembra, com base em Tiago 2.12-13, que o juízo sem misericórdia será aplicado àqueles que não exercitam a compaixão. Além disso, Deus espera que demonstremos misericórdia a todos, independentemente de suas ações ou posição social (Mateus 5.6). Dessa forma, essa virtude reflete o caráter divino e é um fruto do Espírito Santo em nossas vidas (Gálatas 5.22). A lei da liberdade, mencionada por Tiago, não é uma permissão para o pecado, mas um chamado à santidade e à bondade, capacitados pela graça de Cristo. Quando vivemos a misericórdia, portanto, exaltamos o Senhor, mostrando ao mundo que o Evangelho é vida transformadora. Assim, somos instrumentos da compaixão divina, refletindo a bondade de Deus em nossas relações.
Reflexão
Como você tem demonstrado misericórdia em suas ações diárias, refletindo o caráter de Deus para aqueles que o rodeiam?
A prática da misericórdia.
Ser autêntico na fé significa viver de acordo com a misericórdia de Deus e isso envolve tratar a todos com compaixão e respeito, independentemente de sua posição social ou segmento religioso. A compreensão de que todos serão julgados por Deus deve motivar-nos a viver de forma que venhamos refletir os valores do Reino de Deus, onde a misericórdia e o amor são centrais. Somos chamados a viver de acordo com os princípios do Evangelho que incluem a obediência a Deus e a prática da justiça e da misericórdia.
Comentário: Eduardo Leandro enfatiza que ser autêntico na fé requer a prática constante da misericórdia, inspirada no caráter de Deus. Assim, Tiago nos exorta a agir com compaixão, tratando todos com dignidade e amor. Além disso, a compreensão de que todos serão julgados por Deus nos motiva a viver de maneira que reflita os valores do Reino, como o amor e a misericórdia. Dessa forma, essa prática se traduz em ações concretas, como acolher o marginalizado, apoiar os necessitados e promover a justiça. O Evangelho, portanto, nos desafia a demonstrar o amor de Deus em cada atitude, glorificando-O através de uma vida que exala compaixão. Assim, testemunhamos a transformação operada pelo Espírito Santo e vivemos em conformidade com a vontade divina.
Reflexão
Como você tem refletido os valores do Reino de Deus em suas atitudes diárias, mostrando misericórdia e amor em suas interações com os outros?
A recompensa da misericórdia.
A misericórdia deve ser um distintivo do cristão, refletindo o caráter de Deus. A sua prática beneficia o próximo e nos aproxima do Senhor. Jesus ensinou que “bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5.7). Pelo fato de que todos os dias experimentamos a misericórdia divina, precisamos exercê-la como uma prática natural da fé em Cristo. Exercer misericórdia significa agir com compaixão e empatia, oferecendo ajuda e perdão aos outros, especialmente aos que estão em necessidade ou sofrimento. Esta prática reflete a verdadeira natureza da fé cristã, que se manifesta em ações. Quando praticamos a misericórdia, mostramos ao mundo o caráter de Deus e vivemos de acordo com os ensinamentos de Jesus.
Comentário: O pastor Eduardo Leandro destaca que a misericórdia é um atributo essencial do cristão, com promessa de recompensa divina (Mateus 5.7). Assim, ao exercitá-la, beneficiamos os outros e nos aproximamos de Deus, refletindo seu caráter compassivo. Além disso, a prática da misericórdia deve ser natural para aqueles que experimentaram o amor de Cristo, evidenciando a verdadeira fé por meio de ações de empatia e bondade. De fato, ela demonstra a autenticidade da fé cristã e glorifica a Deus, revelando ao mundo o poder transformador do Evangelho. Portanto, por meio da misericórdia, cumprimos nosso chamado como discípulos de Cristo, servindo ao próximo com compaixão e proclamando a mensagem do Reino.
Reflexão
Você tem se esforçado para refletir a misericórdia de Deus em sua vida, oferecendo perdão e compaixão aos outros, mesmo nas situações mais desafiadoras?
CONCLUSÃO
Somos desafiados a viver uma fé autêntica, livre de parcialidade e preconceito. Quando seguimos o exemplo de Deus revelado nas Escrituras Sagradas, refletimos o caráter de Cristo. Não tratar as pessoas com interesse, mas com amor e justiça, é fundamental para uma vida cristã saudável. Assim, somos convidados a cultivar uma fé que se manifesta em ações, com respeito e com misericórdia, promovendo a dignidade de todos como criaturas de Deus. A “lei da liberdade” não é uma licença para o pecado, mas um chamado a uma vida de obediência e compaixão.
Somos desafiados a desenvolver uma fé genuína, desprovida de parcialidade e preconceito, que reflita os padrões divinos estabelecidos nas Escrituras Sagradas. Assim, ao seguirmos o exemplo de Deus, manifestamos o caráter de Cristo em nossas atitudes e relações. Não devemos tratar as pessoas com interesses egoístas ou critérios humanos, mas sim com amor sincero e justiça imparcial, princípios indispensáveis para uma vivência cristã saudável. Dessa forma, essa postura fortalece nossa comunhão com o próximo e promove a verdadeira essência do Evangelho.
Reflexão
Você está pronto para deixar que a fé autêntica, sem parcialidade, guie suas ações e palavras, refletindo o amor e a justiça de Cristo em cada relacionamento?
Leia a lição 03 aqui: https://palavrafortededeus.com.br/licao-03-autenticidade-que-leva-a-pratica-da-palavra/
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